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Dias tristes. Nós felizes

  • Foto do escritor: Marta d'Orey
    Marta d'Orey
  • 8 de dez. de 2014
  • 1 min de leitura

Há coisas que não se mudam. Há coisas sobre as quais não podemos fazer nada. Não podemos trazer o verão de volta; não podemos trazer os dias quentes, o mar azul, e a areia branca de volta. A maré fria deu á costa, e com ela, trouxe o Outono.

Mas a verdade é que há sempre uma maneira de vermos o lado bom das coisas; uma maneira de sermos felizes perante a folhagem arrebatadora, e as chuvas incessáveis que nos prendem em buracos e muralhas.

E foram eles que me souberam dizer porque é que, a vida, agora, é tão boa.

E tudo o que é dito, tudo o que é tão bom, fica anotado a giz na parede que era branca e agora é colorida de cores que nos trazem sorrisos, para nos dias em que a saudade vence, poderem vir a ser recordadas.

Acontece que eu acabei, mesmo, por encontrar alegria nestas paredes.

É ver o mundo em ponto pequeno, á maneira de três meninos, onde cada pormenor, cada detalhe, por mais simples que seja, é um sorriso na cara.

Percebi que eles dançam á chuva, nos dias de raios e trovões; sem medos, sem receios, sem preocupações. E quando leio estas letras em giz, dou por mim a dançar com eles.

Danço porque: "É tão bom ser tudo tão bom!"

 
 
 

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